segunda-feira, 23 de abril de 2012

Um comercio milionário e cruel. O comercio de quem lida com a morte de milhares de animais para preencher a vaidade de pessoas vazias de coração e de alma, pessoas que usam casacos feitos das peles de criaturas belas e inocentes que nasceram não para gozar a vida, mas sim para gerar milhões para uns e status para outros. Numa época em que não se justifica mais a morte de animais para vestimenta dos humanos, já que existem hoje milhares de produtos vegetais destinados à indústria da confecção.


O  Brasil é o segundo maior exportador de peles do mundo, perdendo apenas para a Argentina, chegando a exportar de 40 a 50 mil peles por ano. Atualmente a maioria dos criadores se encontra no Rio Grande do Sul, em torno de 40%, boa parte da produção é vendida para China.


 A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 684/11 do deputado Weliton Prado (PT-MG), que torna crime o uso de peles de animais silvestres, domésticos ou domesticados, sejam eles nativos ou exóticos, em eventos de moda no Brasil. A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa. O projeto acrescenta artigo à Lei de Crimes Ambientais (9605/98). Para o autor, a criminalização do uso de pele de animais nas passarelas é uma forma de coibir o comércio do produto. Prado lembra que o comércio de peles já é proibido nos Estados Unidos e na Itália desde 2000. A União Européia proíbe o comércio de produtos oriundos de pele de cães e gatos.



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