sexta-feira, 27 de abril de 2012

         O México se tornou independente em 1821 e herdou o Texas que pertencia à Espanha, mas havia os Estados Unidos que insitiam em querer essa faixa de terra, os mexicanos, no entanto fizeram um acordo com dois americanos Moses e Stephen, ambos elas colonos, esse acordo garantia aos americanos o uso de uma grande quantidade de terra, além da permissão para a entrada de americanos, para servir de agentes da colonização. Atritos então surgiram quando chegavam escravos americanos ao México e o governo mexicano abolia todos, já que a escravidão no México estava proibida, além disso, forçavam a todos a se converterem ao catolicismo, por essas desavenças posteriormente no ano de 1830 a governo mexicano proibiu a entrada de mais imigrantes no Texas, pois cada vez mais os americanos chagavam no Texas, mais os americanos desrespeitavam a legislação Mexicana. A tensão aumentou tanto que Stephen foi apresentar as reclamações americanas ao governo mexicano, além de não ser ouvido ainda ficou preso por mais de um ano, os Estadunidenses que viviam no Texas iniciaram uma revolta e declararam a independência da região no ano de 1836, adotando uma república, a até mesmo uma constituição, logicamente como não poderia de ser apoiada pelo governo americano, baseada na constituição americana.
O governo mexicano estava disposto a não perder o território texano, armou uma esquadra com quatro mil soldados para invadir o forte de Álamo, local estratégico dos colonos americano para lutar contra os indígenas, por exemplo.
No lado mexicano um general chamado Sant’ana procurava fazer de alguma maneira que os americanos respeitassem as leis do México e que a região que era deles não separasse, e que era inadmissível que suas terras que a muito tinham lutados contra a independência espanhola, submissão e exploração fossem novamente roubadas por pessoas vindas de outro país, resumindo o que os mexicanos queriam era viver em paz sem morte nem submissão nem roubo por outros países. Para os americanos era inadmissível que fossem humilhados por um ditador.
Sant’ana atacou o forte de Álamo, a superioridade numérica mexicana foi um dos fatores que favoreceu sua vitória, um verdadeiro massacre com a morte de vários colonos americanos, em resposta o governo americano formou uma tropa vinda dos Estados Unidos para lutarem/vingarem seus compatriotas, os mexicanos foram derrotados em 1836, além de perder seu território que a muito havia sido subjugado pelos espanhóis e com muita luta haviam sido libertos, os mexicanos tiveram que aceitar a derrota e ainda perderem outros territórios que ia até o Rio Grande.
Esse foi um dos meios com os Estados Unidos conseguiram territórios, através de morte, guerra, luta, imposição militar e medo, o Texas que era território mexicano, foi roubado pelos estadunidenses, o governo mexicano nunca imaginaria que ao permitir a entrada de colonos americanos para usarem suas terras acabariam sendo roubados. Além do Texas que foi tomado pelos americanos temos outros exemplos como o Novo México e a Califórnia.
Após conquistar o Texas o presidente estadunidense James Polk (1845-1849), decidiu expandir ainda mais o território americano, agora ele queria a Califórnia que também fazia parte do México, o presidente tinha interesse no comércio marítimo que a localização da Califórnia continha, os mexicanos mais uma vez não quiseram acordo diplomático, isso deixou claro para os Estados Unidos que a única solução seria outra guerra que realmente ocorreu, com outra vitória americana no ano de 1848, onde os mexicanos assinaram um tratado chamado de Guadalupe-Hidalgo, que reconhecia a fronteira do Rio Grande e ainda passava para os Estados Unidos a Califórnia e o Novo México. Após esses golpes americanos sobre o México no século XIV, onde os Estados Unidos usou todo seu poder militar para conseguir seus propósitos, sem levar em conta os interesses do México.
Porém não levando em conta quantas pessoas já haviam morrido, sofrido, por causa da ganância estadunidense de enriquecimento e expansão territorial, os Estados Unidos entraram em outra guerra a chamada Guerra Hispano-americana. A guerra hispano-americana consistiu em uma guerra das forças americanas contra as forças espanholas que continuavam colonizando a América Central. Na década de 1890, Porto rico e Cuba ainda continuavam como colônias da Espanha, sendo assim com toda boa vontade e com a política da doutrina Monroe: “América para os americanos”, os Estados Unidos que desde o século XVIII com alguns dos seus antigos políticos como por exemplo: Thomas Jefferson, John Adams, James Monroe, consideravam Cuba e Porto Rico como apêndices naturais dos Estados Unidos, se disponibilizaram para tirar os Cubanos do julgo espanhol. Está claro que desde antes da guerra civil os Estados Unidos tinham a intenção de anexar Cuba ao seu território e viu nessa revolta de independência cubana um ponto de como conseguir tal feito. A intenção americana de anexar não só Cuba mas algumas outras ilhas da América Central seria a de possuir total liberdade para o comércio marítimo nessa área, e dessa forma entrar na corrida imperialista que já estava em vigor na Europa, para afirmar isso voltaram mais uma vez a ideia de destino manifesto. O presidente William McKinley e todo o congresso reconheceram como legítima a causa cubana de independência e que como país americano deveriam auxiliar outro país americano. Dessa maneira os Estado Unidos mandaram para a ilha cubana um navio com a intenção de proteger os cidadãos e as propriedades norte-americanas, porém no ano de 1898, uma explosão afundou o navio, chamado de Maine, matando cerca de 260 pessoas, apesar de não se saber quem foi o autor da explosão, muitas são as especulações que rondaram essa explosão, alguns dizem que foram os próprios americanos, outros dizem que foi apenas uma explosão casual no porão do navio, os Estados Unidos no entanto responsabilizaram a Espanha pela explosão, dessa maneira o incidente foi o pretexto que os Americanos queriam para declarar a guerra contra a Espanha, a guerra não foi lá tão acirrada pois no mesmo ano em 1898 os Estados Unidos derrotaram a Espanha, tanto que o secretário de estado americano declarou que essa guerra foi “uma esplêndida guerrinha”. Com a vitória os Estados Unidos anexaram ao se território mais alguns territórios dessa vez foi anexada ao território estadunidense à ilha de Porto Rico, as Filipinas, na Ásia, além das ilhas de Guan e Havaí.
Com os espanhóis derrotados com a ajuda dos Estados Unidos, Cuba seria definitivamente independente e poderia agora ter sua própria autonomia, isso seria o lógico, mas não de acordo com os Estados Unidos que após a suposta independência cubana declararam que: “Sem a sua atuação, os cubanos jamais teriam se ‘livrado da Espanha’ e tornou Cuba um protetorado norte-americano. Entre os anos de 1898 e 1902, a ilha esteve sob controle de uma junta militar, com o comando do general Leonard Wood”.
Com o final da guerra os Estados Unidos não garantiram a independência prometida a Ilha de Cuba, além de anexar aos seus territórios algumas ilhas da América Central e Caribe, não permitiu como tinham prometido a Ilha de Cuba a sua independência, ao contrário disso, ocupou Cuba alegando que sem eles os cubanos ainda estariam sob o jugo espanhol.Quatro anos após o fim da guerra e a posse americana de Cuba resolveram finalmente sair do país, porém não de mãos vazias, criaram um dispositivo onde garantiria a sua ação na região, os Estados Unidos forçaram e conseguiram incluir emenda à constituição cubana, essa emenda possibilitava o aos Estados Unidos total direito de intervir em números assuntos cubanos, com a ‘desculpa’ de manter a ordem e a estabilidade do país, no entanto está mais que claro que o que os americanos queriam era simplesmente ter poder sobre Cuba, dentro essas emendas os Estados Unidos teriam o direito de comprar terras cubanas, a pressão estadunidense a Cuba foi tão grande que até mesmo na constituição cubana os Estados Unidos interferiram, com essa ação ficou claro que todo o processo da guerra Hispano-americana foi apenas um motivo que os Estados Unidos estavam buscando para se apossar de terras na América Central e no Caribe e controlar a América central já que para eles era um lugar estratégico de comércio.
Essa ideologia de povo escolhido, superior, destino manifesto, era na verdade uma desculpa ou justificativa para a ação hegemônica norte-americana sobre outros povos, tanto que o então presidente Theodore Roosevelt (1901-1909) acreditava que a guerra era a maneira com a qual as civilizações superiores demonstrariam a sua superioridade, descartando os mais fracos e consecutivamente deixando a humanidade cada vez mais forte, essa idéia ficou conhecida como “Darwinismo Social”.
Betto Herber

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