domingo, 12 de agosto de 2012


Aqui vai um artigo de Tony Schwartz sobre superação pessoal. Muito bom… pra dizer a verdade, excelente. Vale muito a pena.

Eu tenho jogado tênis por quase cinco décadas. Eu amo o jogo e acertar a bola certo, mas eu estou longe de ser o jogador que eu gostaria de ser.

Eu tenho pensado sobre isso muito nas últimas semanas, porque eu tenho tido a oportunidades de pela primeira vez em muitos anos, de jogar tênis quase todos os dias. Meu jogo tem ficado progressivamente mais forte. Eu tenho tido alguns momentos incríveis nos quais eu jogo como o jogador que eu sempre quis ser.
E muito certamente poderia, mesmo eu tendo 58 anos de idade. Até recentemente, eu nunca acreditei que fosse possível. Por muito da minha vida adulta, eu aceitei o incrívelmente durável mito que algumas pessoas são nascidas com talentos especiais, e que o potencial para ser excelente no que se busca é em grande parte determinado por nossa herança genética.
waywereworking
Livro de Tony Schwartz deve valer a pena.
Durante o último ano, eu li alguns livros, não mais que cinco – e um pouco de pesquisa científica – que desafiaram poderosamente esta idéia (veja a lista de livros abaixo). Eu também escrevi um: “A maneira que estamos trabalhando não está funcionando” (The way we’re working isn’t working), que é um guia para a alta performance, para construir sistematicamente sua capacidade física, emocional, mental e espiritual.
Nós achamos, em nosso trabalho com executivos de dezenas de organizações, que é possível construir qualquer nível de capacidade em uma mesma maneira sistemática como fazemos com um músculo:supere a zona de conforto, e então descanse. Will Durant*, comentando sobre Aristóteles, lembra o que o filósofo entendeu há exatos 2000 anos atrás: “Nós somos o que fazemos repetidamente”. Por nos basear em práticas altamente específicas, nós vimos nossos clientes dramaticamente melhorando sua capacidade de empatia, para foco, para criatividade, para criação de emoções positivas e para um relaxamento profundo.
Como qualquer um que estuda performance, eu sou indébito do extraordinário Anders Ericsson, indiscutivelmente o maior pesquisador sobre alta performance. Por mais de duas décadas, Ericsson tem estudado o caso de que o talento genético não é o que determina o quão bom nós nos tornamos em algo, mas sim o quanto estamos dispostos a trabalhar duro – algo que ele chama de prática deliberada. Numerosos pesquisadores agora acreditam que 10.000 horas de prática como sendo o mínimo necessário para atingir expertise em qualquer domínio complexo.
Há algo incrívelmente poderoso nisso. Isso sugere que temos a capacidade de influenciar nossos próprios resultados. Mas isso também é amedrontador. Um dos achados centrais de Ericsson é que a prática não é apenas o ingrediente mais importante em conseguir excelência mas também o mais difícil e menos intrinsecamente divertido.
Se você quiser ser realmente bom em algo, isso vai envolver incansáveis empurrões para fora da sua zona de conforto, junto com frustração, luta, fracassos e danos. Isso é verdade enquanto você quiser continuar a se melhorar, ou apenas manter seu alto nível de excelência. A recompensa é que ser realmente bom em algo, ganho através do seu próprio trabalho duro pode ser imensamente satisfatório.

Aqui vão então as 6 chaves para se conseguir atingir a excelência que eu encontrei que são os mais efetivos para nossos clientes:

  1. Busque o que você ama. Paixão é um motivador incrível. Ele alimenta o foco, resiliência e perseverança.
  2. Faça o mais duro primeiro. Nós todos nos movemos instintivamente para o prazer e pra longe da dor. A maioria dos grandes performers, Ericsson e outros acharam, atrasam a gratificação e praticam o trabalho duro nas manhãs, antes de fazer qualquer coisa. Este é o momento para a maioria de nós quando temos mais energia e menos distrações.
  3. Pratique intensivamente, sem interrupção por períodos curtos e não mais que 90 minutos e então dê um tempo. Noventa minutos parece sero tempo que conseguimos dar o máximo de foco em determinada atividade. A evidência é igualmente forte para não se praticar mais de 4 horas e meia por dia.
  4. Procure feedback de experts em doses intermitentes. O mais simples e mais preciso feedback, melhor você estará equipado para fazer ajustes. Muito feedback, muito continuamente entretanto pode criar uma saturação cognitiva, aumentar a ansiedade e interferir no aprendizado.
  5. Dê um tempo, regularmente. Relaxar depois de um esforço intenso não apenas provê oportunidade para rejuvenescer mas também para metabolizar e incorporar aprendizados. É também durante o descanso que o lado direito do cérebro fica mais dominante, o que pode gerarinsights importantes.
  6. Ritualize a prática. Vontade e disciplina é raro. Como o pesquisador Roy Baumeister encontrou, ninguém de nós tem muito disso A melhor forma de se assegurar que você irá realizar tarefas difíceis é ritualizá-las – construa momentos específicos, invioláveis nos quais você pratica, para então durante o tempo você não ter mais que dispender energia pensando nisso.
Eu tenho praticado tênis deliberadamente por muitos anos, mas nunca o tanto de horas requeridas para chegar verdadeiramente a um nível alto de excelência. O que acontece é que eu, agora, não me frusto tanto por nunca ter chegado. Eu sei exatamente o que se precisa para chegar a este nível.
Eu tive muitas outras prioridades maiores para dar ao tênis essa atenção. Mas eu acho incrivelmente excitante saber que eu ainda sou capaz de ficar muito bom no tênis – ou no que eu quiser – e você também.
Aqui vão alguns dos livros recentes sobre este assunto:
Tony Schwartz é presidente e CEO do The Energy Project.

Retirado de: jornaldoempreendedor.com.br

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Operação Condor - Filme de: Roberto Mader 


"Operação Condor", nome dado para recolher, fazer intercambio e alcançar informação secreta relativa aos serviços de inteligencia na América do Sul, com o fim de eliminar grupos contra objetivos terroristas nos países membros. Ocorrido das décadas de 1970 e 1980, na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Uma terceira fase, e mais secreta, da "Operação Condor" implica a formação de grupos especiais nos países membros, que deveriam viajar por qualquer parte do munto até países não-membros, para levar a cabo castigos incluído o assassinato contra terroristas ou simpatizantes de organizações terroristas dos países membros da "Operação Condor".
A queda do Cone Sul na selvageria se originou na crise política e geopolítica e na ideologia comum compartilhada pelos regimes militares da região. Os Estados Unidos desempenharam um papel critico em todas as causas. A Guerra Fria proporcionava o contexto global para um anticomunismo patológico e os Estados Unidos ofereceram uma formação ideológica e militar a seus aliados latino americanos. As forças armadas da região se mostraram muito receptivas. De fato, desenvolveram uma visão mundial abertamente totalitária com consequências mortais.
O então ministro de Relações Exteriores argentino, almirante César Augusto Guzzetti manifestou sem reservas esta perspectiva em uma entrevista de 1976: "Não existe uma subversão de direita ou terrorismo desse tipo. O corpo da sociedade está afetado por uma doença que corrói as entranhas e forma anticorpos. Esses anticorpos não podem se considerar do mesmo modo que o microbio. A ação do anticorpo desaparecerá quando o governo controle e destrua a guerrilha.   
Os países do Cone Sul se enfrentaram de fato a desafios armados provenientes da esquerda. No Uruguai, os Tupamaros assistiram golpes militares espetaculares. Na Argentina, o marxista Exército Revolucionário do Povo e os peronistas de esquerda Montoneros se envolveram em uma luta contra as forças de segurança e os esquadrões da morte da direita peronista. Na Bolívia, Hugo Bánzer puderam fazer com o poder só com um sangrento enfrentamento com os populistas de esquerda alineados com seu predecessor, o general Juan Torres.


Os esqueletos nos armários dos ditadores de direita, que governaram a América Latina durantes os anos 70, são literalmente reais. Agora, os Estados Unidos, que apoiaram os ditadores, estariam ajudando a quem está tentando depurar os registros documentais de 50.000 pessoas assassinadas, 30.000 desaparecidos e 400.000 presos. Os "Arquivos do Horror", tal como foram conhecidos desde então, se converteram em uma chave para decifrar a história recente da América Latina. Os arquivos detalham o destino de centos, quiça milhares, de latino americanos secretamente sequestrados, torturados e assassinadas pelos regimes direitistas dos anos 70. Também oferecem uma pista em papel que confirma a existência de uma conspiração entre os serviços da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai para rastrear e eliminar os adversários políticos com independência das fronteiras nacionais.  
Mais dos arquivos do horror no site: http://www.derechos.org/nizkor/doc/condor/calloni.html

quarta-feira, 8 de agosto de 2012



Política de uma nota só 

Há várias maneiras de despolitizar uma sociedade. A principal delas é impedir a circulação de informações e perspectivas distintas a respeito do modelo de funcionamento da vida social. Há, no entanto, uma forma mais insidiosa. Ela consiste em construir uma espécie de causa genérica capaz de responder por todos os males da sociedade. Qualquer problema que aparecer será sempre remetido à mesma causa, a ser repetida infinitamente como um mantra.

Isto é o que ocorre com o problema da corrupção no Brasil. Todos os males da vida nacional, da educação ao modelo de intervenção estatal, da saúde à escolha sobre a matriz energética, são creditados à corrupção. Dessa forma, não há mais debate político possível, pois o combate à corrupção é a senha para resolver tudo. Em consequência, a política brasileira ficou pobre.
Não se trata aqui de negar que a corrupção seja um problema grave na vida nacional. É, porém, impressionante como dessa discussão nunca se segue nada, nem sequer uma reflexão mais ampla sobre as disfuncionalidades estruturais do sistema político brasileiro, sobre as relações promíscuas entre os grandes conglomerados econômicos e o Estado ou sobre a inexistência da participação popular nas decisões sobre a configuração do poder Judiciário.

Por exemplo, se há algo próprio do Brasil é este espetáculo macabro onde os escândalos de corrupção conseguem, sempre, envolver oposição e governo. O que nos deixa como espectadores desse jogo ridículo no qual um lado tenta jogar o escândalo nas costas do outro, isso quando certos setores da mídia nacional tomam partido e divulgam apenas os males de um dos lados. O chamado mensalão demonstra claramente tal lógica. O esquema de financiamento de campanha que quase derrubou o governo havia sido gestado pelo presidente do principal partido de oposição. Situação e oposição se aproveitaram dos mesmos caminhos escusos, com os mesmos operadores. Não consigo lembrar de nenhum país onde algo parecido tenha ocorrido.

Uma verdadeira indignação teria nos levado a uma profunda reforma política, com financiamento público de campanha, mecanismos para o barateamento dos embates eleitorais, criação de um cadastro de empresas corruptoras que nunca poderão voltar a prestar serviços para o Estado, fim do sigilo fiscal de todos os integrantes de primeiro e segundo escalão das administrações públicas e proibição do governo contratar agências de publicidade (principalmente para fazer campanhas de autopromoção). Nada disso sequer entrou na pauta da opinião pública. Não é de se admirar que todo ano um novo escândalo apareça.

Nas condições atuais, o sistema político brasileiro só funciona sob corrupção. Um deputado não se elege com menos de 5 milhões de reais, o que lhe deixa completamente vulnerável -para lutar pelos interesses escusos de financiadores potenciais de campanha. Isso também ajuda a explicar porque 39% dos parlamentares da atual legislatura declaram-se milionários. Juntos eles têm um patrimônio declarado de 1,454 bilhão de reais. Ou seja, acabamos por ser governados por uma plutocracia, pois só mesmo uma plutocracia poderia financiar campanhas.

Mas como sabemos de antemão que nenhum escândalo de corrupção chegará a colocar em questão as distorções do sistema político brasileiro, ficamos sem a possibilidade de discutir política no sentido forte do termo. Não há mais discussões sobre aprofundamento da participação popular nos processos decisórios, constituição de uma democracia direta, o papel do Estado no desenvolvimento, sobre um modelo econômico realmente competitivo, não entregue aos oligopólios, ou sobre como queremos financiar um sistema de educação pública de qualidade e para todos. Em um momento no qual o Brasil ganha importância no cenário internacional, nossa contribuição para a reinvenção da política em uma era nebulosa no continente europeu e nos Estados Unidos é próxima de zero.

Tem-se a impressão de que a contribuição que poderíamos dar já foi dada (programas amplos de transferência de renda e reconstituição do mercado interno). Mesmo a luta contra a desigualdade nunca entrou realmente na pauta e, nesse sentido, nada temos a dizer, já que o Brasil continua a ser o paraíso das grandes fortunas e do consumo conspícuo. Sequer temos imposto sobre herança. Mas os próximos meses da política brasileira serão dominados pelo duodécimo escândalo no qual alguns políticos cairão para a imperfeição da nossa democracia continuar funcionando perfeitamente.
Vladimir Safatle - Carta Capital 

Retirado de: comunicatudo.blogspot.com.br

quarta-feira, 1 de agosto de 2012






HISTORIA DE LA CANTATA SANTA MARÍA DE IQUIQUE

Entre fines de 1969 y marzo de 1970 el compositor Luis Advis compuso la Cantata Santa María de Iquique, que fue interpretada por el grupo Quilapayún, convirtiéndola en una de las obras musicales más emblemáticas de la Nueva Canción Chilena y estandarte de la clase obrera que alcanzaba el gobierno junto a Salvador Allende. Esta obra se convirtió en un testimonio histórico ante el silencio oficial, que, por años, reinó sobre las matanzas de trabajadores en nuestro país, en especial la de la Escuela Santa María en Iquique.
Hoy, cuando se anuncia por la prensa el hallazgo de cuerpos, que pertenecerían a víctimas de la matanza, en el osario donde fueron abandonados en 1962 durante el gobierno de Jorge Alessandri Rodríguez, la cantata parece escucharse con más fuerza que nunca. Los restos hasta ahora encontrados pertenecen a "cuerpos esqueletizados, varios de los cuales son de niños y mujeres. Además, ha sido posible hallar calzado, ropa antigua y diarios que datan de los períodos de 1890 a 1960". Lo ocurrido en Iquique, el 21 de diciembre de 1907, fue un asesinato masivo de trabajadores que sólo reclamaban sus derechos, pero no ha sido la única matanza de este tipo ocurrida en nuestro país, también las hubo en Valparaíso (1903), Santiago (1905), Antofagasta (1906), La Coruña (1925), Puerto Natales (1919), Punta Arenas (1920), San Gregorio (1921), Marusia (1925), Ranquil (1934), etcétera.
La Cantata viene a escribir sobre la hoja en que no escribe la historia oficial, es la memoria que clama por extender su voz. La poesía que surge desde la tragedia y la oscuridad. El canto que no olvida, como en la tradición oral de los antiguos aedos y profetas. El acorde necesario para construir desde la justicia y no desde el olvido, nada se puede construir con sólidos cimientos si se hace desde el olvido. La Cantata, toma como base algunos textos que habían sido escritos, en principio, para teatro, para obras de Jaime Silva e Isidora Aguirre. Y se cuenta que lo esencial se tomó del capítulo dedicado a la matanza incluido en el libro Reseña histórica de Tarapacá. La Cantata une ritmos populares o folclóricos con ritmos de mayor elaboración musical. La Cantata Santa María de Iquique se estrenó en 1970 en el Teatro La Reforma de Santiago y después fue presentada en el Segundo Festival de la Nueva Canción Chilena. Los intérpretes fueron el conjunto Quilapayún y el actor Héctor Duvauchelle, quién también participó en la primera grabación. La obra se estructura de la siguiente manera: Pregón, Canción I, Relato I, Relato II, Canción II, Relato III, Interludio cantado, Relato IV, Canción III, Relato V, Canción letanía; Canción IV, Canción pregón y Canción final. 
Alejandro Laavquén

En 1978 y 1981 Julio Cortázar realizó algunas correcciones al texto para versiones que fueron cantadas esos años. Dice la canción final:

Ustedes que ya escucharon
la historia que se contó
no sigan allí sentados
pensando que ya pasó.
No basta sólo el recuerdo,
el canto no bastará.
No basta sólo el lamento,
miremos la realidad.

Quizás mañana o pasado
o bien, en un tiempo más,
la historia que han escuchado
de nuevo sucederá.
Es Chile un país tan largo,
mil cosas pueden pasar
si es que no nos preparamos
resueltos para luchar.
Tenemos razones puras,
tenemos por qué pelear.
Tenemos las manos duras,
tenemos con qué ganar.

Unámonos como hermanos
que nadie nos vencerá.
Si quieren esclavizarnos,
jamás lo podrán lograr.
La tierra será de todos
también será nuestro el mar.
Justicia habrá para todos
y habrá también libertad.
Luchemos por los derechos
que todos deben tener.
Luchemos por lo que es nuestro,
de nadie más ha de ser.


A nossa dominação não pode mais acontecer,chega de nos darem voz, já sangramos muito pelo caminho, somos mais fortes e maiores. Quiseram destruir nossa cultura, mas a lenda não se apaga, o sonho é aqui e não onde somos mal vistos, precisamos de iniciativa y si unámonos como hermanos nadie nos vencerá!