quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Operação Condor - Filme de: Roberto Mader 


"Operação Condor", nome dado para recolher, fazer intercambio e alcançar informação secreta relativa aos serviços de inteligencia na América do Sul, com o fim de eliminar grupos contra objetivos terroristas nos países membros. Ocorrido das décadas de 1970 e 1980, na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Uma terceira fase, e mais secreta, da "Operação Condor" implica a formação de grupos especiais nos países membros, que deveriam viajar por qualquer parte do munto até países não-membros, para levar a cabo castigos incluído o assassinato contra terroristas ou simpatizantes de organizações terroristas dos países membros da "Operação Condor".
A queda do Cone Sul na selvageria se originou na crise política e geopolítica e na ideologia comum compartilhada pelos regimes militares da região. Os Estados Unidos desempenharam um papel critico em todas as causas. A Guerra Fria proporcionava o contexto global para um anticomunismo patológico e os Estados Unidos ofereceram uma formação ideológica e militar a seus aliados latino americanos. As forças armadas da região se mostraram muito receptivas. De fato, desenvolveram uma visão mundial abertamente totalitária com consequências mortais.
O então ministro de Relações Exteriores argentino, almirante César Augusto Guzzetti manifestou sem reservas esta perspectiva em uma entrevista de 1976: "Não existe uma subversão de direita ou terrorismo desse tipo. O corpo da sociedade está afetado por uma doença que corrói as entranhas e forma anticorpos. Esses anticorpos não podem se considerar do mesmo modo que o microbio. A ação do anticorpo desaparecerá quando o governo controle e destrua a guerrilha.   
Os países do Cone Sul se enfrentaram de fato a desafios armados provenientes da esquerda. No Uruguai, os Tupamaros assistiram golpes militares espetaculares. Na Argentina, o marxista Exército Revolucionário do Povo e os peronistas de esquerda Montoneros se envolveram em uma luta contra as forças de segurança e os esquadrões da morte da direita peronista. Na Bolívia, Hugo Bánzer puderam fazer com o poder só com um sangrento enfrentamento com os populistas de esquerda alineados com seu predecessor, o general Juan Torres.


Os esqueletos nos armários dos ditadores de direita, que governaram a América Latina durantes os anos 70, são literalmente reais. Agora, os Estados Unidos, que apoiaram os ditadores, estariam ajudando a quem está tentando depurar os registros documentais de 50.000 pessoas assassinadas, 30.000 desaparecidos e 400.000 presos. Os "Arquivos do Horror", tal como foram conhecidos desde então, se converteram em uma chave para decifrar a história recente da América Latina. Os arquivos detalham o destino de centos, quiça milhares, de latino americanos secretamente sequestrados, torturados e assassinadas pelos regimes direitistas dos anos 70. Também oferecem uma pista em papel que confirma a existência de uma conspiração entre os serviços da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai para rastrear e eliminar os adversários políticos com independência das fronteiras nacionais.  
Mais dos arquivos do horror no site: http://www.derechos.org/nizkor/doc/condor/calloni.html

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