domingo, 12 de agosto de 2012


Aqui vai um artigo de Tony Schwartz sobre superação pessoal. Muito bom… pra dizer a verdade, excelente. Vale muito a pena.

Eu tenho jogado tênis por quase cinco décadas. Eu amo o jogo e acertar a bola certo, mas eu estou longe de ser o jogador que eu gostaria de ser.

Eu tenho pensado sobre isso muito nas últimas semanas, porque eu tenho tido a oportunidades de pela primeira vez em muitos anos, de jogar tênis quase todos os dias. Meu jogo tem ficado progressivamente mais forte. Eu tenho tido alguns momentos incríveis nos quais eu jogo como o jogador que eu sempre quis ser.
E muito certamente poderia, mesmo eu tendo 58 anos de idade. Até recentemente, eu nunca acreditei que fosse possível. Por muito da minha vida adulta, eu aceitei o incrívelmente durável mito que algumas pessoas são nascidas com talentos especiais, e que o potencial para ser excelente no que se busca é em grande parte determinado por nossa herança genética.
waywereworking
Livro de Tony Schwartz deve valer a pena.
Durante o último ano, eu li alguns livros, não mais que cinco – e um pouco de pesquisa científica – que desafiaram poderosamente esta idéia (veja a lista de livros abaixo). Eu também escrevi um: “A maneira que estamos trabalhando não está funcionando” (The way we’re working isn’t working), que é um guia para a alta performance, para construir sistematicamente sua capacidade física, emocional, mental e espiritual.
Nós achamos, em nosso trabalho com executivos de dezenas de organizações, que é possível construir qualquer nível de capacidade em uma mesma maneira sistemática como fazemos com um músculo:supere a zona de conforto, e então descanse. Will Durant*, comentando sobre Aristóteles, lembra o que o filósofo entendeu há exatos 2000 anos atrás: “Nós somos o que fazemos repetidamente”. Por nos basear em práticas altamente específicas, nós vimos nossos clientes dramaticamente melhorando sua capacidade de empatia, para foco, para criatividade, para criação de emoções positivas e para um relaxamento profundo.
Como qualquer um que estuda performance, eu sou indébito do extraordinário Anders Ericsson, indiscutivelmente o maior pesquisador sobre alta performance. Por mais de duas décadas, Ericsson tem estudado o caso de que o talento genético não é o que determina o quão bom nós nos tornamos em algo, mas sim o quanto estamos dispostos a trabalhar duro – algo que ele chama de prática deliberada. Numerosos pesquisadores agora acreditam que 10.000 horas de prática como sendo o mínimo necessário para atingir expertise em qualquer domínio complexo.
Há algo incrívelmente poderoso nisso. Isso sugere que temos a capacidade de influenciar nossos próprios resultados. Mas isso também é amedrontador. Um dos achados centrais de Ericsson é que a prática não é apenas o ingrediente mais importante em conseguir excelência mas também o mais difícil e menos intrinsecamente divertido.
Se você quiser ser realmente bom em algo, isso vai envolver incansáveis empurrões para fora da sua zona de conforto, junto com frustração, luta, fracassos e danos. Isso é verdade enquanto você quiser continuar a se melhorar, ou apenas manter seu alto nível de excelência. A recompensa é que ser realmente bom em algo, ganho através do seu próprio trabalho duro pode ser imensamente satisfatório.

Aqui vão então as 6 chaves para se conseguir atingir a excelência que eu encontrei que são os mais efetivos para nossos clientes:

  1. Busque o que você ama. Paixão é um motivador incrível. Ele alimenta o foco, resiliência e perseverança.
  2. Faça o mais duro primeiro. Nós todos nos movemos instintivamente para o prazer e pra longe da dor. A maioria dos grandes performers, Ericsson e outros acharam, atrasam a gratificação e praticam o trabalho duro nas manhãs, antes de fazer qualquer coisa. Este é o momento para a maioria de nós quando temos mais energia e menos distrações.
  3. Pratique intensivamente, sem interrupção por períodos curtos e não mais que 90 minutos e então dê um tempo. Noventa minutos parece sero tempo que conseguimos dar o máximo de foco em determinada atividade. A evidência é igualmente forte para não se praticar mais de 4 horas e meia por dia.
  4. Procure feedback de experts em doses intermitentes. O mais simples e mais preciso feedback, melhor você estará equipado para fazer ajustes. Muito feedback, muito continuamente entretanto pode criar uma saturação cognitiva, aumentar a ansiedade e interferir no aprendizado.
  5. Dê um tempo, regularmente. Relaxar depois de um esforço intenso não apenas provê oportunidade para rejuvenescer mas também para metabolizar e incorporar aprendizados. É também durante o descanso que o lado direito do cérebro fica mais dominante, o que pode gerarinsights importantes.
  6. Ritualize a prática. Vontade e disciplina é raro. Como o pesquisador Roy Baumeister encontrou, ninguém de nós tem muito disso A melhor forma de se assegurar que você irá realizar tarefas difíceis é ritualizá-las – construa momentos específicos, invioláveis nos quais você pratica, para então durante o tempo você não ter mais que dispender energia pensando nisso.
Eu tenho praticado tênis deliberadamente por muitos anos, mas nunca o tanto de horas requeridas para chegar verdadeiramente a um nível alto de excelência. O que acontece é que eu, agora, não me frusto tanto por nunca ter chegado. Eu sei exatamente o que se precisa para chegar a este nível.
Eu tive muitas outras prioridades maiores para dar ao tênis essa atenção. Mas eu acho incrivelmente excitante saber que eu ainda sou capaz de ficar muito bom no tênis – ou no que eu quiser – e você também.
Aqui vão alguns dos livros recentes sobre este assunto:
Tony Schwartz é presidente e CEO do The Energy Project.

Retirado de: jornaldoempreendedor.com.br

quinta-feira, 9 de agosto de 2012

Operação Condor - Filme de: Roberto Mader 


"Operação Condor", nome dado para recolher, fazer intercambio e alcançar informação secreta relativa aos serviços de inteligencia na América do Sul, com o fim de eliminar grupos contra objetivos terroristas nos países membros. Ocorrido das décadas de 1970 e 1980, na Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai. Uma terceira fase, e mais secreta, da "Operação Condor" implica a formação de grupos especiais nos países membros, que deveriam viajar por qualquer parte do munto até países não-membros, para levar a cabo castigos incluído o assassinato contra terroristas ou simpatizantes de organizações terroristas dos países membros da "Operação Condor".
A queda do Cone Sul na selvageria se originou na crise política e geopolítica e na ideologia comum compartilhada pelos regimes militares da região. Os Estados Unidos desempenharam um papel critico em todas as causas. A Guerra Fria proporcionava o contexto global para um anticomunismo patológico e os Estados Unidos ofereceram uma formação ideológica e militar a seus aliados latino americanos. As forças armadas da região se mostraram muito receptivas. De fato, desenvolveram uma visão mundial abertamente totalitária com consequências mortais.
O então ministro de Relações Exteriores argentino, almirante César Augusto Guzzetti manifestou sem reservas esta perspectiva em uma entrevista de 1976: "Não existe uma subversão de direita ou terrorismo desse tipo. O corpo da sociedade está afetado por uma doença que corrói as entranhas e forma anticorpos. Esses anticorpos não podem se considerar do mesmo modo que o microbio. A ação do anticorpo desaparecerá quando o governo controle e destrua a guerrilha.   
Os países do Cone Sul se enfrentaram de fato a desafios armados provenientes da esquerda. No Uruguai, os Tupamaros assistiram golpes militares espetaculares. Na Argentina, o marxista Exército Revolucionário do Povo e os peronistas de esquerda Montoneros se envolveram em uma luta contra as forças de segurança e os esquadrões da morte da direita peronista. Na Bolívia, Hugo Bánzer puderam fazer com o poder só com um sangrento enfrentamento com os populistas de esquerda alineados com seu predecessor, o general Juan Torres.


Os esqueletos nos armários dos ditadores de direita, que governaram a América Latina durantes os anos 70, são literalmente reais. Agora, os Estados Unidos, que apoiaram os ditadores, estariam ajudando a quem está tentando depurar os registros documentais de 50.000 pessoas assassinadas, 30.000 desaparecidos e 400.000 presos. Os "Arquivos do Horror", tal como foram conhecidos desde então, se converteram em uma chave para decifrar a história recente da América Latina. Os arquivos detalham o destino de centos, quiça milhares, de latino americanos secretamente sequestrados, torturados e assassinadas pelos regimes direitistas dos anos 70. Também oferecem uma pista em papel que confirma a existência de uma conspiração entre os serviços da Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Paraguai e Uruguai para rastrear e eliminar os adversários políticos com independência das fronteiras nacionais.  
Mais dos arquivos do horror no site: http://www.derechos.org/nizkor/doc/condor/calloni.html

quarta-feira, 8 de agosto de 2012



Política de uma nota só 

Há várias maneiras de despolitizar uma sociedade. A principal delas é impedir a circulação de informações e perspectivas distintas a respeito do modelo de funcionamento da vida social. Há, no entanto, uma forma mais insidiosa. Ela consiste em construir uma espécie de causa genérica capaz de responder por todos os males da sociedade. Qualquer problema que aparecer será sempre remetido à mesma causa, a ser repetida infinitamente como um mantra.

Isto é o que ocorre com o problema da corrupção no Brasil. Todos os males da vida nacional, da educação ao modelo de intervenção estatal, da saúde à escolha sobre a matriz energética, são creditados à corrupção. Dessa forma, não há mais debate político possível, pois o combate à corrupção é a senha para resolver tudo. Em consequência, a política brasileira ficou pobre.
Não se trata aqui de negar que a corrupção seja um problema grave na vida nacional. É, porém, impressionante como dessa discussão nunca se segue nada, nem sequer uma reflexão mais ampla sobre as disfuncionalidades estruturais do sistema político brasileiro, sobre as relações promíscuas entre os grandes conglomerados econômicos e o Estado ou sobre a inexistência da participação popular nas decisões sobre a configuração do poder Judiciário.

Por exemplo, se há algo próprio do Brasil é este espetáculo macabro onde os escândalos de corrupção conseguem, sempre, envolver oposição e governo. O que nos deixa como espectadores desse jogo ridículo no qual um lado tenta jogar o escândalo nas costas do outro, isso quando certos setores da mídia nacional tomam partido e divulgam apenas os males de um dos lados. O chamado mensalão demonstra claramente tal lógica. O esquema de financiamento de campanha que quase derrubou o governo havia sido gestado pelo presidente do principal partido de oposição. Situação e oposição se aproveitaram dos mesmos caminhos escusos, com os mesmos operadores. Não consigo lembrar de nenhum país onde algo parecido tenha ocorrido.

Uma verdadeira indignação teria nos levado a uma profunda reforma política, com financiamento público de campanha, mecanismos para o barateamento dos embates eleitorais, criação de um cadastro de empresas corruptoras que nunca poderão voltar a prestar serviços para o Estado, fim do sigilo fiscal de todos os integrantes de primeiro e segundo escalão das administrações públicas e proibição do governo contratar agências de publicidade (principalmente para fazer campanhas de autopromoção). Nada disso sequer entrou na pauta da opinião pública. Não é de se admirar que todo ano um novo escândalo apareça.

Nas condições atuais, o sistema político brasileiro só funciona sob corrupção. Um deputado não se elege com menos de 5 milhões de reais, o que lhe deixa completamente vulnerável -para lutar pelos interesses escusos de financiadores potenciais de campanha. Isso também ajuda a explicar porque 39% dos parlamentares da atual legislatura declaram-se milionários. Juntos eles têm um patrimônio declarado de 1,454 bilhão de reais. Ou seja, acabamos por ser governados por uma plutocracia, pois só mesmo uma plutocracia poderia financiar campanhas.

Mas como sabemos de antemão que nenhum escândalo de corrupção chegará a colocar em questão as distorções do sistema político brasileiro, ficamos sem a possibilidade de discutir política no sentido forte do termo. Não há mais discussões sobre aprofundamento da participação popular nos processos decisórios, constituição de uma democracia direta, o papel do Estado no desenvolvimento, sobre um modelo econômico realmente competitivo, não entregue aos oligopólios, ou sobre como queremos financiar um sistema de educação pública de qualidade e para todos. Em um momento no qual o Brasil ganha importância no cenário internacional, nossa contribuição para a reinvenção da política em uma era nebulosa no continente europeu e nos Estados Unidos é próxima de zero.

Tem-se a impressão de que a contribuição que poderíamos dar já foi dada (programas amplos de transferência de renda e reconstituição do mercado interno). Mesmo a luta contra a desigualdade nunca entrou realmente na pauta e, nesse sentido, nada temos a dizer, já que o Brasil continua a ser o paraíso das grandes fortunas e do consumo conspícuo. Sequer temos imposto sobre herança. Mas os próximos meses da política brasileira serão dominados pelo duodécimo escândalo no qual alguns políticos cairão para a imperfeição da nossa democracia continuar funcionando perfeitamente.
Vladimir Safatle - Carta Capital 

Retirado de: comunicatudo.blogspot.com.br

quarta-feira, 1 de agosto de 2012






HISTORIA DE LA CANTATA SANTA MARÍA DE IQUIQUE

Entre fines de 1969 y marzo de 1970 el compositor Luis Advis compuso la Cantata Santa María de Iquique, que fue interpretada por el grupo Quilapayún, convirtiéndola en una de las obras musicales más emblemáticas de la Nueva Canción Chilena y estandarte de la clase obrera que alcanzaba el gobierno junto a Salvador Allende. Esta obra se convirtió en un testimonio histórico ante el silencio oficial, que, por años, reinó sobre las matanzas de trabajadores en nuestro país, en especial la de la Escuela Santa María en Iquique.
Hoy, cuando se anuncia por la prensa el hallazgo de cuerpos, que pertenecerían a víctimas de la matanza, en el osario donde fueron abandonados en 1962 durante el gobierno de Jorge Alessandri Rodríguez, la cantata parece escucharse con más fuerza que nunca. Los restos hasta ahora encontrados pertenecen a "cuerpos esqueletizados, varios de los cuales son de niños y mujeres. Además, ha sido posible hallar calzado, ropa antigua y diarios que datan de los períodos de 1890 a 1960". Lo ocurrido en Iquique, el 21 de diciembre de 1907, fue un asesinato masivo de trabajadores que sólo reclamaban sus derechos, pero no ha sido la única matanza de este tipo ocurrida en nuestro país, también las hubo en Valparaíso (1903), Santiago (1905), Antofagasta (1906), La Coruña (1925), Puerto Natales (1919), Punta Arenas (1920), San Gregorio (1921), Marusia (1925), Ranquil (1934), etcétera.
La Cantata viene a escribir sobre la hoja en que no escribe la historia oficial, es la memoria que clama por extender su voz. La poesía que surge desde la tragedia y la oscuridad. El canto que no olvida, como en la tradición oral de los antiguos aedos y profetas. El acorde necesario para construir desde la justicia y no desde el olvido, nada se puede construir con sólidos cimientos si se hace desde el olvido. La Cantata, toma como base algunos textos que habían sido escritos, en principio, para teatro, para obras de Jaime Silva e Isidora Aguirre. Y se cuenta que lo esencial se tomó del capítulo dedicado a la matanza incluido en el libro Reseña histórica de Tarapacá. La Cantata une ritmos populares o folclóricos con ritmos de mayor elaboración musical. La Cantata Santa María de Iquique se estrenó en 1970 en el Teatro La Reforma de Santiago y después fue presentada en el Segundo Festival de la Nueva Canción Chilena. Los intérpretes fueron el conjunto Quilapayún y el actor Héctor Duvauchelle, quién también participó en la primera grabación. La obra se estructura de la siguiente manera: Pregón, Canción I, Relato I, Relato II, Canción II, Relato III, Interludio cantado, Relato IV, Canción III, Relato V, Canción letanía; Canción IV, Canción pregón y Canción final. 
Alejandro Laavquén

En 1978 y 1981 Julio Cortázar realizó algunas correcciones al texto para versiones que fueron cantadas esos años. Dice la canción final:

Ustedes que ya escucharon
la historia que se contó
no sigan allí sentados
pensando que ya pasó.
No basta sólo el recuerdo,
el canto no bastará.
No basta sólo el lamento,
miremos la realidad.

Quizás mañana o pasado
o bien, en un tiempo más,
la historia que han escuchado
de nuevo sucederá.
Es Chile un país tan largo,
mil cosas pueden pasar
si es que no nos preparamos
resueltos para luchar.
Tenemos razones puras,
tenemos por qué pelear.
Tenemos las manos duras,
tenemos con qué ganar.

Unámonos como hermanos
que nadie nos vencerá.
Si quieren esclavizarnos,
jamás lo podrán lograr.
La tierra será de todos
también será nuestro el mar.
Justicia habrá para todos
y habrá también libertad.
Luchemos por los derechos
que todos deben tener.
Luchemos por lo que es nuestro,
de nadie más ha de ser.


A nossa dominação não pode mais acontecer,chega de nos darem voz, já sangramos muito pelo caminho, somos mais fortes e maiores. Quiseram destruir nossa cultura, mas a lenda não se apaga, o sonho é aqui e não onde somos mal vistos, precisamos de iniciativa y si unámonos como hermanos nadie nos vencerá! 

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Fernando Henrique Cardoso era um menino de 8 anos quando chegou a São Paulo, vindo da capital e centro do poder político, Rio de Janeiro. Lá ficaram seu pai, Leonidas Cardoso, general e deputado pelo PTB com um pé em cada cidade, e toda uma história da família Cardoso de políticos e militares. Tornou-se mais que um paulista, um paulistano ao longo da sua vida de estudante, que ambicionava pouco mais do que ser professor e escrever livros. Ter uma vida intelectual apenas. Num meio, como reconhece, que respirava certo pedantismo. Quando completou 80 anos era intelectual reconhecido internacionalmente, tinha na bagagem dois mandatos presidenciais com eleições em primeiro turno, muitos livros publicados, o gerenciamento de um plano econômico que revolucionou o país e uma presença constante nas discussões do Brasil, da América Latina e do mundo.
Como diz no documentário de 55 minutos dirigido por Roberto Stefanelli, nunca pensou que seria presidente da República. Imaginou, quando menino, em ser padre. A mãe achava que poderia ser papa. Afinal, como lembra o sociólogo e professor Leôncio Martins, seu colega de faculdade e dos tempos de incertezas e fugas no regime militar, em política ele está mais para um besouro que, pelas leis físicas, não deveria voar, e voa. “Pela lógica da política populista brasileira, ele não poderia se eleger. E foi presidente da República duas vezes. E em primeiro turno”.
Como Martins, neste documentário falam os amigos de infância, como o historiador Boris Fausto e o filósofo José Arthur Gianotti, companheiros e alunos de exílio, como José Serra, colegas de constituinte e governo, como Nelson Jobim, Clovis Carvalho e Gustavo Franco. Mas sobressai o seu testemunho dos tempos em que perambulou no exílio como professor no Chile, França, Estados Unidos e a sua vida política, feita de alianças e confrontos. Todo um rico processo, termo muito a seu gosto. E no espaço de uma vida que não foi só de vitórias, mas de derrotas, como para Jânio Quadros na disputa pela Prefeitura de São Paulo, em 1985.
Lembra de ex-companheiros que se distanciaram para o campo oposto ao longo do caminho, do processo, como o ex-presidente Luiz Ignácio Lula da Silva, a quem passou a faixa presidencial, o colega de colégio, Plínio de Arruda Sampaio, hoje no PSol, os antigos amigos de exílio, Maria da Conceição Tavares e Carlos Lessa. E os que deixaram saudades: Darcy Ribeiro, Ulysses Guimarães e Franco Montoro. E fala de um Brasil que mudou muito na sua geração. Uma geração que conviveu com os tempos de Getúlio, Juscelino, Castelo Branco, Geisel, Sarney, Itamar, dos seus dois mandatos, dos progressos e retrocessos da economia e da política. E saúda a presidente Dilma Rousseff como pessoa que sabe distinguir o que é do interesse público. “Que construir juntos não é aderir. Afinal – assinala – somos brasileiros”.

http://www2.camara.gov.br/tv/materias/DOCUMENTARIOS/414641-A-CONSTRUCAO-DE-FERNANDO-HENRIQUE.html
         O México se tornou independente em 1821 e herdou o Texas que pertencia à Espanha, mas havia os Estados Unidos que insitiam em querer essa faixa de terra, os mexicanos, no entanto fizeram um acordo com dois americanos Moses e Stephen, ambos elas colonos, esse acordo garantia aos americanos o uso de uma grande quantidade de terra, além da permissão para a entrada de americanos, para servir de agentes da colonização. Atritos então surgiram quando chegavam escravos americanos ao México e o governo mexicano abolia todos, já que a escravidão no México estava proibida, além disso, forçavam a todos a se converterem ao catolicismo, por essas desavenças posteriormente no ano de 1830 a governo mexicano proibiu a entrada de mais imigrantes no Texas, pois cada vez mais os americanos chagavam no Texas, mais os americanos desrespeitavam a legislação Mexicana. A tensão aumentou tanto que Stephen foi apresentar as reclamações americanas ao governo mexicano, além de não ser ouvido ainda ficou preso por mais de um ano, os Estadunidenses que viviam no Texas iniciaram uma revolta e declararam a independência da região no ano de 1836, adotando uma república, a até mesmo uma constituição, logicamente como não poderia de ser apoiada pelo governo americano, baseada na constituição americana.
O governo mexicano estava disposto a não perder o território texano, armou uma esquadra com quatro mil soldados para invadir o forte de Álamo, local estratégico dos colonos americano para lutar contra os indígenas, por exemplo.
No lado mexicano um general chamado Sant’ana procurava fazer de alguma maneira que os americanos respeitassem as leis do México e que a região que era deles não separasse, e que era inadmissível que suas terras que a muito tinham lutados contra a independência espanhola, submissão e exploração fossem novamente roubadas por pessoas vindas de outro país, resumindo o que os mexicanos queriam era viver em paz sem morte nem submissão nem roubo por outros países. Para os americanos era inadmissível que fossem humilhados por um ditador.
Sant’ana atacou o forte de Álamo, a superioridade numérica mexicana foi um dos fatores que favoreceu sua vitória, um verdadeiro massacre com a morte de vários colonos americanos, em resposta o governo americano formou uma tropa vinda dos Estados Unidos para lutarem/vingarem seus compatriotas, os mexicanos foram derrotados em 1836, além de perder seu território que a muito havia sido subjugado pelos espanhóis e com muita luta haviam sido libertos, os mexicanos tiveram que aceitar a derrota e ainda perderem outros territórios que ia até o Rio Grande.
Esse foi um dos meios com os Estados Unidos conseguiram territórios, através de morte, guerra, luta, imposição militar e medo, o Texas que era território mexicano, foi roubado pelos estadunidenses, o governo mexicano nunca imaginaria que ao permitir a entrada de colonos americanos para usarem suas terras acabariam sendo roubados. Além do Texas que foi tomado pelos americanos temos outros exemplos como o Novo México e a Califórnia.
Após conquistar o Texas o presidente estadunidense James Polk (1845-1849), decidiu expandir ainda mais o território americano, agora ele queria a Califórnia que também fazia parte do México, o presidente tinha interesse no comércio marítimo que a localização da Califórnia continha, os mexicanos mais uma vez não quiseram acordo diplomático, isso deixou claro para os Estados Unidos que a única solução seria outra guerra que realmente ocorreu, com outra vitória americana no ano de 1848, onde os mexicanos assinaram um tratado chamado de Guadalupe-Hidalgo, que reconhecia a fronteira do Rio Grande e ainda passava para os Estados Unidos a Califórnia e o Novo México. Após esses golpes americanos sobre o México no século XIV, onde os Estados Unidos usou todo seu poder militar para conseguir seus propósitos, sem levar em conta os interesses do México.
Porém não levando em conta quantas pessoas já haviam morrido, sofrido, por causa da ganância estadunidense de enriquecimento e expansão territorial, os Estados Unidos entraram em outra guerra a chamada Guerra Hispano-americana. A guerra hispano-americana consistiu em uma guerra das forças americanas contra as forças espanholas que continuavam colonizando a América Central. Na década de 1890, Porto rico e Cuba ainda continuavam como colônias da Espanha, sendo assim com toda boa vontade e com a política da doutrina Monroe: “América para os americanos”, os Estados Unidos que desde o século XVIII com alguns dos seus antigos políticos como por exemplo: Thomas Jefferson, John Adams, James Monroe, consideravam Cuba e Porto Rico como apêndices naturais dos Estados Unidos, se disponibilizaram para tirar os Cubanos do julgo espanhol. Está claro que desde antes da guerra civil os Estados Unidos tinham a intenção de anexar Cuba ao seu território e viu nessa revolta de independência cubana um ponto de como conseguir tal feito. A intenção americana de anexar não só Cuba mas algumas outras ilhas da América Central seria a de possuir total liberdade para o comércio marítimo nessa área, e dessa forma entrar na corrida imperialista que já estava em vigor na Europa, para afirmar isso voltaram mais uma vez a ideia de destino manifesto. O presidente William McKinley e todo o congresso reconheceram como legítima a causa cubana de independência e que como país americano deveriam auxiliar outro país americano. Dessa maneira os Estado Unidos mandaram para a ilha cubana um navio com a intenção de proteger os cidadãos e as propriedades norte-americanas, porém no ano de 1898, uma explosão afundou o navio, chamado de Maine, matando cerca de 260 pessoas, apesar de não se saber quem foi o autor da explosão, muitas são as especulações que rondaram essa explosão, alguns dizem que foram os próprios americanos, outros dizem que foi apenas uma explosão casual no porão do navio, os Estados Unidos no entanto responsabilizaram a Espanha pela explosão, dessa maneira o incidente foi o pretexto que os Americanos queriam para declarar a guerra contra a Espanha, a guerra não foi lá tão acirrada pois no mesmo ano em 1898 os Estados Unidos derrotaram a Espanha, tanto que o secretário de estado americano declarou que essa guerra foi “uma esplêndida guerrinha”. Com a vitória os Estados Unidos anexaram ao se território mais alguns territórios dessa vez foi anexada ao território estadunidense à ilha de Porto Rico, as Filipinas, na Ásia, além das ilhas de Guan e Havaí.
Com os espanhóis derrotados com a ajuda dos Estados Unidos, Cuba seria definitivamente independente e poderia agora ter sua própria autonomia, isso seria o lógico, mas não de acordo com os Estados Unidos que após a suposta independência cubana declararam que: “Sem a sua atuação, os cubanos jamais teriam se ‘livrado da Espanha’ e tornou Cuba um protetorado norte-americano. Entre os anos de 1898 e 1902, a ilha esteve sob controle de uma junta militar, com o comando do general Leonard Wood”.
Com o final da guerra os Estados Unidos não garantiram a independência prometida a Ilha de Cuba, além de anexar aos seus territórios algumas ilhas da América Central e Caribe, não permitiu como tinham prometido a Ilha de Cuba a sua independência, ao contrário disso, ocupou Cuba alegando que sem eles os cubanos ainda estariam sob o jugo espanhol.Quatro anos após o fim da guerra e a posse americana de Cuba resolveram finalmente sair do país, porém não de mãos vazias, criaram um dispositivo onde garantiria a sua ação na região, os Estados Unidos forçaram e conseguiram incluir emenda à constituição cubana, essa emenda possibilitava o aos Estados Unidos total direito de intervir em números assuntos cubanos, com a ‘desculpa’ de manter a ordem e a estabilidade do país, no entanto está mais que claro que o que os americanos queriam era simplesmente ter poder sobre Cuba, dentro essas emendas os Estados Unidos teriam o direito de comprar terras cubanas, a pressão estadunidense a Cuba foi tão grande que até mesmo na constituição cubana os Estados Unidos interferiram, com essa ação ficou claro que todo o processo da guerra Hispano-americana foi apenas um motivo que os Estados Unidos estavam buscando para se apossar de terras na América Central e no Caribe e controlar a América central já que para eles era um lugar estratégico de comércio.
Essa ideologia de povo escolhido, superior, destino manifesto, era na verdade uma desculpa ou justificativa para a ação hegemônica norte-americana sobre outros povos, tanto que o então presidente Theodore Roosevelt (1901-1909) acreditava que a guerra era a maneira com a qual as civilizações superiores demonstrariam a sua superioridade, descartando os mais fracos e consecutivamente deixando a humanidade cada vez mais forte, essa idéia ficou conhecida como “Darwinismo Social”.
Betto Herber

quinta-feira, 26 de abril de 2012



"Em um mundo que julga as pessoas pelo seu número, Zero enfrenta preconceito e perseguição constante. Ele caminha solitário até que um encontro casual muda sua vida para sempre: ele encontra um zero fêmea. Juntos, eles provam que com coragem, determinação e amor, nada pode vence-los. Zero foi exibido em mais de 50 festivais e ganhou 15 prêmios, incluindo 'Melhor Animação' de LA Shorts Fest e do Rhode Island International Film Festival e foi nomeado para o prêmio AFI na categoria de "Melhor curta de animação". Desde o seu lançamento no YouTube 25 de maio de 2011, Zero foi traduzido para mais de 27 línguas por seus muitos fãs entusiasmados." Conheça também o site do filme: http://www.zeroshortfilm.com. Ao assistir o vídeo abaixo, caso não apareça a tradução, clique no botão CC, que fica na  parte de baixo do vídeo e em seguida selecione a tradução desejada.  



 Comercial super interessante da TOMS, onde criaram um piano de dançarinos usando os sapatos da marca. Para quem não conhece a TOMS, ela é uma marca de alpargatas criada pelo americanoBlake Mycoskie, que trabalha sob o lema “One for One” (um por um): para cada alpargata vendida, uma é distribuída a uma criança com necessidades.




                                                

                                                Os ninguéns
As pulgas sonham com comprar um cão, e os ninguéns com deixar a
pobreza, que em algum dia mágico a sorte chova de repente, que chova a boa sorte a cântaros; mas a boa sorte não chove ontem, nem hoje, nem amanhã, nem nunca, nem uma chuvinha cai do céu da boa sorte, por mais que os ninguéns a chamem e mesmo que a mão esquerda coce, ou se levantem com o pé direito, ou comecem o ano mudando de vassoura.
Os ninguéns: os filhos de ninguém, os donos de nada.
Os ninguéns: os nenhuns, correndo soltos, morrendo a vida, fodidos e
mal pagos:
Que não são, embora sejam.
Que não falam idiomas, falam dialetos.
Que não praticam religiões, praticam superstições.
Que não fazem arte, fazem artesanato.
Que não são seres humanos, são recursos humanos.
Que não tem cultura, têm folclore.
Que não têm cara, têm braços.
Que não têm nome, têm número.
Que não aparecem na história universal, aparecem nas páginas policiais
da imprensa local.
Os ninguéns, que custam menos do que a bala que os mata.

quarta-feira, 25 de abril de 2012


Él no ve, no habla, no participa de los acontecimientos políticos. Él no sabe que el costo de la vida, el precio del poroto, del pescado, de la harina, del alquiler, del calzado o el remedio dependen de decisiones políticas.

El analfabeto político es tan burro que se enorgullece e hincha el pecho diciendo que odia la política.
No sabe, el imbécil, que de su ignorancia política nace la prostituta, el menor abandonado, el asaltante y el peor de los bandidos, que es el político corrupto y lacayo de las empresas nacionales y multinacionales.



Este é um pequeno filme grego feito em 2007. Pai e filho estão sentados num banco. Subitamente um pardal pousa perto deles. Um filme simples mas comovente de Constantin Pilavios.
Para que la historia no se repita, hay que recordarla; la impunidad, que premia al delito, estimula al delincuente. 
Y cuando el delincuente es el Estado, que viola, roba, tortura y mata sin rendir cuentas a nadie, se emite desde el poder una luz verde que autoriza a la sociedad entera a violar, robar, torturar y matar. Y la democracia paga, a la corta o a la larga, las consecuencias. 
La impunidad del poder, hija de la mala memoria, es una de las maestras de la Escuela del Crimen. A esa escuela acuden, hoy por hoy, muchos millones de niños latinoamericanos; y el alumnado crece día a día.
Galeano

segunda-feira, 23 de abril de 2012

                           


Um comercio milionário e cruel. O comercio de quem lida com a morte de milhares de animais para preencher a vaidade de pessoas vazias de coração e de alma, pessoas que usam casacos feitos das peles de criaturas belas e inocentes que nasceram não para gozar a vida, mas sim para gerar milhões para uns e status para outros. Numa época em que não se justifica mais a morte de animais para vestimenta dos humanos, já que existem hoje milhares de produtos vegetais destinados à indústria da confecção.


O  Brasil é o segundo maior exportador de peles do mundo, perdendo apenas para a Argentina, chegando a exportar de 40 a 50 mil peles por ano. Atualmente a maioria dos criadores se encontra no Rio Grande do Sul, em torno de 40%, boa parte da produção é vendida para China.


 A Câmara dos Deputados analisa o Projeto de Lei 684/11 do deputado Weliton Prado (PT-MG), que torna crime o uso de peles de animais silvestres, domésticos ou domesticados, sejam eles nativos ou exóticos, em eventos de moda no Brasil. A pena prevista é de reclusão de um a três anos e multa. O projeto acrescenta artigo à Lei de Crimes Ambientais (9605/98). Para o autor, a criminalização do uso de pele de animais nas passarelas é uma forma de coibir o comércio do produto. Prado lembra que o comércio de peles já é proibido nos Estados Unidos e na Itália desde 2000. A União Européia proíbe o comércio de produtos oriundos de pele de cães e gatos.



A constatação de que adolescentes praticam ou participam da prática de inúmeros atos infracionais, muitos deles violentos, e também a opinião, comumente veiculada, de que a legislação em vigor não fornece instrumentos eficazes para a prevenção e repressão destas condutas, faz com que se cogite da instituição de diversas medidas repressivas, como a previsão legal e aplicação de sanções mais severas aos infratores e, dentre outras, a redução da assim chamada maioridade penal. 
Nos termos da legislação vigente no Brasil, a maioridade penal inicia aos 18 anos de idade, o que decorre do artigo 228 da Constituição Federal, do artigo 27 do Código Penal e do artigo 104, e da Lei nº 8.069/90, o Estatuto da Criança e do Adolescente. Com esta norma o legislador consagrou o princípio segundo o qual a pessoa menor de 18 anos não possui desenvolvimento mental completo para compreender o caráter ilícito de seus atos, ou, ainda que o compreenda, não tem condições de determinar-se de acordo com esse entendimento. Com isso foi adotado um critério puramente biológico, que considera somente a idade do agente, independentemente da sua capacidade psíquica; ou seja, há uma presunção absoluta de desenvolvimento mental incompleto, de modo que os menores de 18 anos não estão sujeitos à sanção criminal, ainda que plenamente aptos a entender a ilicitude do fato praticado e, por esta razão, não é passível de sofrer a imposição de sanção criminal.
Dario Jose Kist



Ao menos 4 entre 5 brasileiros concordam com a redução da maioridade penal para os 16 anos, revela a pesquisa "Retratos da Sociedade Brasileira: Segurança Pública" feita pelo Ibope e divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (CASA), anteriormente conhecida por FEBEM, instituição do governo para recuperar jovens autores de atos infracionais com idade de 12 a 21 incompletos.





quarta-feira, 18 de abril de 2012

Buster Keaton nasceu em 4 de outubro de 1895, americano, ele iniciou a carreira de ator e diretor fazendo números cômicos ao lado de seus pais que eram donos do teatro de Vaudeville. Foi para Nova Iorque e começou fazendo apenas pontas, mas a partir de 1920 começou a escrever seus próprios filmes. Em 1928 vendeu seu estúdio de produção para MGM, afundando, assim, sua carreira. Se tornando assalariado e tendo que adaptar-se a um esquema de produção diferente acabou se tornando alcoólatra, como seu pai. Passou escrevendo 'gags' para vários filmes.. em 1952 participou do filme de Charles Chaplin - Luzes da Ribalta -. Na década de 50 estreou duas séries populares na televisão e participou de alguns comerciais. Keaton fez o que mais o atraia, representar, até morrer em 1966 de câncer de pulmão.


Um personagem impassível, que mantém as mesmas feições diante dos fatos ocorridos..









¡Que tal si deliramos por un ratito!: 

Que tal si clavamos los ojos mas allá de la infamia para adivinar otro mundo posible, el aire estará limpio de todo veneno que no provenga de los miedos humanos y de las humanas pasiones, en la calle los automóviles serán aplastados por los perros, la gente no será manejada por los automóviles, ni será programada por el ordenador, ni será comprada por el supermercado, ni será mirada por el televisor, el televisor dejara de ser el miembro más importante de la familia y serán tratados como la plancha y el lavarropas, se incorporara a los códigos penales el delito de estupidez que comenten quienes viven por tener o por ganar en vez de vivir por vivir nomás, como canta el pájaro sin saber que canta y como juega el niño sin saber que juega, en ningún país irán presos los muchachos que se niegan por ir al servicio militar, si no los que quieran cumplirlo, nadie vivirá para trabajar pero todos trabajaremos para vivir, los economistas no llamaran  nivel de vida al nivel de consumo ni llamaran calidad de vida a la cantidad de cosa, los cocineros no creerán que a las langostas les encanta que las hiervan vivas, los historiadores no creerán que a los países les encanta ser invadidos , los políticos no creerán que a los pobres les encanta comer promesas, la solemnidad se dejará de creer que es una virtud y nadie, nadie tomara en serio a nadie que no sea capaz de tomarse el pelo ,la muerte y el dinero perderán su mágicos poderes y ni por defunción ni por fortuna se convertirá el canalla en virtuoso caballero, la comida no será una mercancía ni la comunicación un negocio por que la comida y la comunicación son derechos humanos, nadie morirá de hambre porque nadie morirá de indigestión, los niños de las calle no serán tratados como si fuera basura por que no habrá niños de las calle, los niños ricos no serán tratados como si fueran dinero por que no habrá niños ricos, la educación no será el privilegio de quienes puedan pagarlo y la policía no será la maldición de quienes no puedan comprarla, la justicia y la libertad -hermanas siamesas condenadas a vivir separadas- volverán a juntarse, bien pegaditas, espalda con espalada, en Argentina las locas de la plaza de Mayo serán un ejemplo de salud mental, porque ellas se negaron olvidar en los tiempos de amnesia obligatoria, la Santa Madre iglesia corregirá algunas erratas de la tablas de Moisés y el sexto mandamiento ordenara: festejar al cuerpo, la iglesia dictara otro mandamiento que se le había olvidado a Dios ¡amaras a la naturaleza de la que formas parte! serán reforestados los desiertos del mundo y los desiertos del alma, los desesperados serán esperados y los perdidos serán encontrados por que ellos se desesperaron de tanto esperar y ellos se perdieron por tanto buscar, seremos compatriotas y contemporáneos de todos los que tengan voluntad de belleza y voluntad de justicia, hayan nacido cuando hayan nacido y hayan vivido donde hayan vivido sin que importe ni un poquito las fronteras del mapa y del tiempo, seremos imperfectos por que las perfección seguirá siendo el aburrido oficio de los dioses, pero en este mundo chambón y jodido seremos capaces de vivir cada día como si fuera el primero y cada noche como si fuera la última.

Eduardo Galeano.
O salário mínimo foi instituído pela lei 185 de 14 de janeiro de 1936   (http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaNormas.actionnumero=185&tipo_norma=LEI&data=19360114&link=s ) assinada pelo então presidente Getúlio Vargas, e decretava no Art. 1º  Todo trabalhador tem direito, em pagamento do serviço prestando, num salário mínimo capaz de satisfazer, em determinada região do Paiz e em determinada época, das suas necessidades normais de alimentação, habitação, vestuário, higiene e transporte. Essa lei dividiu o país em 22 regiões - 20 estados, o Distrito Federal e a região do Acre -. Para regulamentar a lei 185 foi assinado o decreto-lei de 399 de 30 de abril de 1938 (http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaNormas.action?numero=399&tipo_norma=DEL&data=19380430&link=s) determinando o salário de cada região e sub-região fosse pago ao trabalhador adulto, sem distinção de sexo, pelo seu trabalho. Mas somente em 1º de maio de 1940 pelo decreto-lei 2162 (http://www6.senado.gov.br/legislacao/ListaNormas.action?numero=2162&tipo_norma=DEL&data=19400501&link=sfoi instituído os diversos valores para cada região e sub-região - maior valor no Distrito Federal de 240 mil réis, 240$000 -.
A Constituição de 1988 prescreve: "São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social: salário mínimo, fixado em lei, nacionalmente unificado, capaz de atender às necessidades vitais básicas e às de sua família com moradia, alimentação, educação, saúde, lazer, vestuário, higiene, transporte e previdência social, com reajustes periódicos que lhe preservem o poder aquisitivo, sendo vedada sua vinculação para qualquer fim".
O salário é calculado com base no crescimento do PIB e da inflação, medida pelo INPC - Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Atualmente o valor mensal é de R$ 622,00, desde 1º de janeiro de 2012, podendo passar para R$ 667,75 em 2013.




segunda-feira, 16 de abril de 2012


Televisa - cadeia de televisão mexicana -, fundada em 1952 com o nome de Telesistema Mexicano, recebeu seu nome atual após a fusão com a Televisión Independiente de México. Considerada a maior produtora em língua espanhola e a quinta maior do mundo. Ficou conhecida por suas telenovelas. Uma de suas concorrentes é a TvAzteca - responsabilidade do Grupo Salinas-, fundada mais tardiamente, em 1993. Com parceria da Tv Globo produziu Louco Amor, Caminho das Índias e Anjo Mau. Após a exibição de O Clone a audiência subiu e logo a Televisa comprou os direitos de apenas ela exibir as novelas brasileiras. Já na ilha da revolução há 4 canais nacionais, Cubavisión, Canal Habana, Canal Educativo e Canal Educativo 2. Com boa parte da produção voltada para programas que aumentem o nível cultural da população. Além de 1 canal internacional. No país do festival da Viña del Mar temos a TVN, Televisión Nacional de Chile, uma rede pública fundada em 1969. Também a Megavisión, rede privada, que pertence a Cristal Chile. O canal 13 pertence ao Grupo Lucsik e a Pontificia Universidad Católica de Chile. A Venezuela teve como primeira emissora de televisão a RCTV, Rádio Caracas Televisión, que saiu do ar em meados de 2007 entrando em seu lugar a Televisora Venezolana Social, ao ser negada a renovação da concessão de transmissão, alegando que a emissora teria participado da tentativa de golpe em 2002, fato abordado no documentário A revolução não será televisionada. Em 2006 o Serviço Autônomo da Propriedade Intelectual (SAPI) emitiu uma resolução administrativa onde o uso da marca é cancelado. Hoje apenas pode ser visto pela internet. A Venevisión da Organización Cisneros é outro canal público do país, assim como a Meridiano TV.  A Caracol Televisión Colombiana abrange todo território nacional, e o Grupo Valórem possui 54% das suas ações. Ahora los hermanos, com a Telefe fundada em 1960 e nacionalizada por Juan Domingo Perón nos anos 70 e posteriormente re-privatizada. A emissora pertence ao Grupo Telefónica. Teve a novela Casi Ángeles e CQC transmitidos pela Band. O canal 13 do Grupo Clarín, o canal 7 baseada na capital, especializou-se em documentarios e programas culturais, com a cooperação da UBA - Universidad de Buenos Aires -, primeiro canal de transmissão da Argentina e único sob a órbita estatal. A maior brasileira, as Organizações Globo, com a Rede Globo, criada em 1964 e transmitida em 1965. E com uma receita de mais de 10 bilhões, entre rádio, televisão, revista, gravadora, produções cinematográficas.. tudo isso que foge a imaginação é presidido por Roberto Marinho. A Record tem como principal acionista Edir Machado, líder da Igreja Universal do Reino de Deus. Possui a segunda maior audiência. Grupo Bandeirantes de Comunicação fundada por João Saad. E o Sistema Brasileiro de Televisão -SBT-, fundada por Silvio Santos em 1981, que possui um formato único, criando uma tradição com programas com auditório.